segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Safety Study of HLA-haplo Matched Allogenic Bone Marrow Derived Stem Cell Treatment in Amyotrophic Lateral Sclerosis



Este estudo está recrutando participantes
.
Patrocinador: Universidade Hanyang Seul Hospital

Colaborador : Corestem , Inc.

Informação fornecida por ( Responsável ) : Seung Hyun Kim, Hanyang University Hospital Seul

 Propósito:
O objetivo deste estudo é avaliar a segurança de HLA- haplo combinados alogênico de medula óssea células-tronco derivadas ( " HYNR -CS- Allo inj " ) , através da entrega intratecal para o tratamento de pacientes com esclerose lateral amiotrófica ( ELA).
Este estudo é um ensaio aberto , a dose de cima e para baixo estudo utilizando o 3 +3 projeto para avaliar a segurança de HLA- haplo combinados alogênico de medula óssea células-tronco derivadas ( " HYNR -CS- Allo inj " )

Estudo Fase 1

Tipo de Estudo: Intervencionista

As medidas de desfecho primário : A incidência de eventos adversos graves relacionados com o tratamento (SAE )

Prazo : 6 meses

Inscrição estimado : 18 pacientes

Data de Início: dezembro 2012

 Data de conclusão do estudo: junho 2014

Conclusão preliminar : dezembro de 2013 ( data limite para a coleta de dados desfecho primário )

Descrição detalhada :
A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurodegenerativa progressiva, caracterizada por perda de neurónios motores . Apesar de muitos ensaios para a doença - modificando, nenhum tratamento até agora mudou de curso natural da doença . Os investigadores haviam realizado os estudos pré -clínicos e clínicos utilizando células autólogas derivadas da medula óssea -tronco na ELA . Em resultados do ensaio clínico dos investigadores , a injeção intratecal de células autólogas derivadas da medula óssea -tronco é segura e pode desacelerar a progressão da doença e pode ser utilizado como uma estratégia de modificação da doença em pacientes com ELA. No novo campo , tal como a terapia celular , é uma questão importante se a medula óssea derivadas de células estaminais mesenquimais podem ser utilizadas como um enxerto . Muitos investigadores tinha mostrado que as propriedades immunoprivileged e imunossupressoras de células-tronco mesenquimais resultam da ausência de grandes antígenos de histocompatibilidade classe II e da secreção de T helper tipo 2 citocinas .                                                                                                        Uma vantagem potencial da medula óssea células derivadas alogênicos poderia ser evitando a necessidade de prazo processual antes do tratamento. E também a hipótese de que a função da medula óssea células derivadas autólogas poderia ser prejudicada em pacientes com co-morbidades ou idade avançada .

Locais: Coreia do Sul

Universidade Hanyang Seul Hospital, Centro de Terapia Celular para distúrbios neurológicos Recrutamento
Seul, Haengdang -dong, Seongdong -gu, Coreia do Sul , 133-792

Fonte: www.clinicaltrials.govv
Tradutor Google. Pode conter erros de tradução
Imagem meramente ilustrativa 



segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Parceria busca linhagem segura de células-tronco para tratar lesão medular



Por Karina Toledo
Pesquisa que poderá auxiliar no tratamento de doenças genéticas como distrofia muscular reúne pesquisadores da USP e da North Carolina State University (imagem: C.E. Ambrósio)
Agência FAPESP – A obtenção de linhagens seguras de células-tronco pluripotentes para serem usadas, por exemplo, no tratamento de lesões medulares e doenças genéticas como distrofia muscular é o principal objetivo de um projeto que reúne pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da North Carolina State University, nos Estados Unidos.
Os primeiros resultados foram apresentados pelo professor Carlos Eduardo Ambrósio, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, durante a programação da FAPESP Week North Carolina, no dia 12 de novembro.
“Estamos trabalhando com linhagens de células animais adultas nas quais induzimos a pluripotência [capacidade equivalente à das células-tronco embrionárias de se diferenciar em qualquer tecido]. Nosso foco é obter uma linhagem segura, sem o potencial de formar tumores, para ser usada em testes pré-clínicos e clínicos”, contou Ambrósio.
O projeto – coordenado por Ambrósio e por Jorge Piedrahyta, da Faculdade de Medicina Veterinária da North Carolina State University – foi um dos aprovados na mais recente chamada de propostas lançada no âmbito da University Global Partnership Network (UGPN). O consórcio internacional formado pela USP, pela North Carolina State University e pela University of Surrey, no Reino Unido, tem o objetivo de fomentar a colaboração entre acadêmicos das três instituições.
O trabalho também está vinculado a um Auxílio à Pesquisa – Regular da FAPESP coordenado por Ambrósio no Brasil.
Para induzir a pluripotência em fibroblastos de cachorros, os pesquisadores usam a técnica premiada com o Nobel de Medicina em 2012 e descrita em 2006 por Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto, no Japão. O método consiste em inserir na célula adulta da pele certas proteínas – conhecidas como fatores de transcrição – capazes de reprogramar o genoma celular.
Esses fatores de transcrição ativam genes relacionados ao estágio embrionário da célula e desligam outros genes que deveriam estar ativos após o amadurecimento celular.
O trabalho de adaptação da técnica para a obtenção de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, na sigla em inglês) caninas foi descrito em artigo publicado na revista Reproduction in Domestic Animals. Rendeu ainda um artigo divulgado recentemente na revista Placenta.
“A técnica descrita por Yamanaka propõe o uso de quatro diferentes fatores de transcrição: OCT3/4, SOX2, KLF4 e C-MYC. Mas, ao mesmo tempo que isso induz a pluripotência na célula, também a torna altamente teratogênica [capaz de induzir a formação de tumores do tipo teratoma, composto de tecidos mistos]. O que estamos tentando fazer agora, por enquanto em experimentos in vitro, é obter uma IPS com um número reduzido de fatores de transcrição. Acreditamos que isso possa diminuir o potencial carcinogênico da célula. Também pretendemos gerar inúmeras linhagens brasileiras e americanas e realizar estudos da reação do cultivo celular com diferentes fatores de crescimento, bem como realizar a análise das sequências gênicas dessas células”, explicou Ambrósio.
Outra estratégia do grupo é modular o genoma celular por meio de ferramentas como a Talen (Transcription activator-like effector nucleases), grupo de enzimas que possibilita ativar ou desativar genes de interesse. Esse trabalho está sendo realizado na Carolina do Norte durante o doutorado de Natalia Juliana Nardelli Gonçalves, com Bolsa da FAPESP e orientação de Ambrósio. A primeira etapa foi realizada por Gonçalves durante estágio no exterior também comBolsa da FAPESP.
Já durante o mestrado de Helena Debiazi Zomer, com Bolsa da FAPESP e orientação de Ambrósio, foram estudadas a obtenção de IPS de coelhos a partir de células-tronco do tecido adiposo.
Banco de células-tronco
Entre os anos de 2008 e 2011, por meio de um Auxílio à Pesquisa - Apoio a Jovens Pesquisadores, Ambrósio investigou diversas formas para obter células-tronco mesenquimais – capazes de se diferenciar em alguns tipos de tecido, como ossos, cartilagem e gordura – de diversos animais.
O trabalho resultou na criação de um banco que reúne mais de dez linhagens de células-tronco de cachorro, gato, ovelha e porco. Esse acervo hoje está ligado ao Laboratório de Morfofisiologia Molecular e do Desenvolvimento da FZEA, coordenado pelo professor Flávio Vieira Meirelles, e à nova Unidade Didática Clínico Hospitalar, concebida com a intenção de gerar inovações terapêuticas para fins veterinários.
“Além da terapia celular, também testamos a terapia gênica, usando ferramentas de edições de genes em culturas celulares de músculos de cães com distrofia muscular. Tentamos, in vitro, corrigir o gene defeituoso causador da doença”, explicou.
Na avaliação de Ambrósio, a geração de conhecimento sobre manipulação de células-tronco e edição de genes pode contribuir para o tratamento de doenças crônicas e genéticas em animais, com aplicações futuras para humanos.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Brasileiro com ELA se mobiliza para trazer pesquisa com CT adultas da Neuralstem para o Brasil

Lab da ALS Emory Center 
No dia 15/10/2011 eu postei no blog www.falandosobreela.blogspot.com.br uma matéria sobre a conclusão do estudo FASE I com CT neurais adultas em pacientes de ELA realizado no ALS Emory Center Atlanta University em parceria com a empresa Neuralstem. Não tínhamos ideia de que em 2 anos essa pesquisa iria trazer tanta esperança aos pacientes  de ELA, principalmente aqui do Brasil. 
Hoje temos um médico e paciente de ELA, Dr Hemerson Casado, que está fazendo contatos avançados com a Direção da Neuralstem, Parlamentares e Setores do Governo para que um braço dessa pesquisa finalmente possa ser realizado aqui no Brasil.
Conclamo a todos pacientes, familiares e cuidadores que acompanhem o desenrolar dessa batalha, e participem da forma que for possivel, compartilhando informações, enviado mensagens aos Dep Federais e Senadores do seu estado, para que a verba necessária a pesquisa seja liberada, enfim, vamos viver com Esperança, Luta e Ação esse importante momento.
Não se trata de engodo ou ciência meramente especulativa ou mercantilista, mas de uma pesquisa séria, gratuita, feita por pesquisadores sérios, e sobre o controle rígido do FDA. Se não fosse assim, eu jamais estaria me prestando a divulgar informações ilusórias e sem fundamentação científica, até porque tambem sou um paciente de ELA, e não  me deixo levar por  falsas esperanças.
Matéria no link:


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Decifrando os segredos da genética

21/11/2013

Por Claudia Izique
Agência FAPESP – Doenças genéticas atingem entre 2% e 3% das crianças nascidas de pais sadios. Um “erro” em um único gene, mutações inesperadas ou genes que, de acordo com o ambiente, aumentam nossa predisposição a doenças complexas podem resultar em mais de 20 mil condições como distrofias musculares, mal de Parkinson, Alzheimer, cardiopatias, autismo, nanismo, entre outras. 
Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células Tronco (HUG-CELL, da sigla em inglês), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP, já identificou mais de uma dúzia de genes responsáveis por algumas dessas doenças, desenvolveu testes para 45 delas e, por meio de aconselhamento genético, permite que milhares de famílias planejem a sua prole.
Essa trajetória de pesquisa e de atendimento à população começou há pouco mais de dez anos, quando a investigação do mecanismo genético desencadeador de doenças exigia, além de muita pesquisa, uma certa dose de sorte: identificada uma família com pelo menos seis indivíduos afetados, os pesquisadores extraíam o DNA – molécula com cerca de 2 metros de comprimento e 2 nanômetros de espessura – de células de cada uma dessas pessoas, separavam-no em pedaços por meio de eletroforese, transportavam esses pedaços para filmes fotográficos e imprimiam os fragmentos em acetato antes de, meio às cegas, iniciar a investigação de seus milhões de pares de base.
“Era como chegar a uma cidade sobre a qual não se tinha qualquer informação e tentar localizar uma casa específica”, costuma comparar Mayana Zatz, coordenadora do Centro, sediado no Instituto de Biociências (IB) da Universidade de São Paulo (USP).
Entre 1995 e 1997, ciência e sorte ajudaram a equipe do IB, coordenada por Zatz, a identificar dois genes ligados a uma forma grave de Distrofia de Cintura e a uma mutação genética no cromossomo 21, responsável por uma cegueira progressiva conhecida como síndrome de Knoblock, que acometia membros de uma família do município de Euclides da Cunha, no estado da Bahia.
A descoberta, realizada no âmbito do Projeto Temático Correlações gene-fenótipo: a nossa contribuição ao projeto genoma humano, apoiado pela FAPESP, foi das primeiras contribuições do Brasil ao Projeto Genoma Humano (PGH), iniciativa internacional que sequenciou cerca de 21 mil genes que codificam as proteínas em seres humanos, entre 1990 e 2003 (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/1997/07/01/usp-identifica-novos-genes-causadores-de-doencas/). Reunidas em um banco de dados, essas informações foram disponibilizadas a pesquisadores de todo o mundo como uma espécie de “lista de endereços” da investigação genética.
Pouco antes da conclusão do Projeto Genoma, e já antecipando as perspectivas que se abririam para a biologia molecular, os pesquisadores do IB propuseram a constituição de um CEPID para o estudo do Genoma Humano, aprovado no primeiro edital do Programa lançado pela FAPESP. O objetivo era o de mapear e identificar novos genes relacionados a doenças e entender a variabilidade das doenças genéticas. “Descobrimos mais de uma dúzia de genes”, lembra Zatz.
A função dos genes
A descoberta de um gene representa um grande avanço no conhecimento dos mecanismos do organismo, mas não se traduz, imediatamente, na cura de uma doença. Identificado o gene, o passo seguinte é descobrir o que ele faz, quais mutações ou erros são responsáveis por uma doença genética ou malformação e qual o seu impacto clínico.
“A ausência da proteína distrofina no músculo, por exemplo, leva a uma doença genética, a distrofia muscular. Quando se descobre o gene que produz a distrofina, já se sabe que aquele gene é importante na função normal do músculo. Ou seja: a partir da doença, acabamos encontrando a função do gene.”
A equipe de pesquisadores descobriu, por exemplo, que o gene VAPB, presente no cromossomo 20 – que codifica a proteína homônima envolvida no transporte de substâncias no interior da célula –, está relacionado a três tipos distintos de doenças degenerativas nos neurônios motores: atrofia espinhal progressiva tardia, esclerose lateral amiotrófica (ELA) e uma de suas variantes atípicas, a ELA8. Eles encontraram alterações no gene que codifica a proteína VAPB em dezenas de indivíduos de sete famílias, todos portadores de uma dessas três doenças, e suspeitam hoje que uma deficiência na quantidade dessa proteína causa a morte de neurônios motores.
Os resultados da pesquisa foram publicados na revista American Journal of Human Genetics, em novembro de 2004, em artigo citado mais de 300 vezes. As investigações seguem seu curso, agora com a utilização de células-tronco em modelos animais (leia mais emhttp://revistapesquisa.fapesp.br/2004/10/01/uma-mutacao-tres-doencas/).
Nova doença em Serrinha dos Pintos
Muitas vezes o gene relacionado à doença pode ficar “escondido” numa família por várias gerações. Só se manifesta em dose dupla, ou seja, para ser afetada, a pessoa precisa receber uma cópia defeituosa de sua mãe e outra de seu pai. Foi o que ocorreu na pesquisa realizada pelo CEPID sobre um conjunto de sintomas que confinava à cadeira de rodas 26 pessoas, todos aparentados, moradores de Serrinha dos Pintos, munícipio rural com pouco mais de 4 mil habitantes, no Rio Grande do Norte.
Os pesquisadores constataram tratar-se de uma nova doença neurodegenerativa, que batizaram com o nome de síndrome de Spoan (de Spastic paraplegia, optic atrophy and neuropathy) e descreveram em artigo publicado em Annals of Neurology.
A equipe acaba de descobrir qual é o gene responsável pela doença: sabe que ele se encontra em uma região do cromossomo 11 onde existem pelo menos 143 genes, dentre os quais 96 eram fortes candidatos, por serem ativados em tecido nervoso. “Determinar qual deles está por trás da síndrome de Spoan não foi tarefa fácil”, afirma Zatz. O difícil, agora, é entender como ele atua (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2005/07/01/spoan-uma-nova-doenca/).
Descoberto o gene responsável pela Spoan, talvez seja possível desenvolver um teste diagnóstico para identificar pessoas portadoras da doença e doentes sem sintomas – mas com uma cópia anormal do gene e, portanto, potenciais transmissores da mutação.
Planejando a família
Entre 2000 e 2012, o Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano, sob a orientação de Maria Rita Passos-Bueno, desenvolveu novos testes para 45 doenças genéticas, além de um kit diagnóstico para autismo, já protegido por patente.
“Descobrimos as mutações mais frequentes em nossa população e criamos testes específicos, em vez de usar importados, compatíveis com outros grupos étnicos, mas que nem sempre são adequados para os brasileiros.” Por meio desses testes é possível identificar casais clinicamente normais em risco de virem a ter filhos com doenças genéticas. “Damos a eles a possibilidade de planejar a prole”, sublinha Zatz.
O Centro adquiriu, com recursos da FAPESP, um equipamento que permitirá testar milhares de mutações ao mesmo tempo e agilizar o diagnóstico de doenças como, por exemplo, a fibrose cística, que envolve mais de 1.500 mutações num único gene. Todos os testes podem ser realizados no CEPID e a equipe está “brigando”, como diz Zatz, para que eles ganhem cobertura do Sistema Único de Saúde (SUS).
O aconselhamento genético é uma das missões deste CEPID desde a sua criação, em 2000. “Quando é identificada uma doença na família, é preciso verificar se há risco de repetição”, justifica Zatz. No caso da Spoan, por exemplo, de herança autossômica recessiva, homens e mulheres têm a mesma probabilidade de apresentar a patologia. Mas a doença só se desenvolve em indivíduos nascidos com duas cópias do gene associados à síndrome, herdadas do pai e da mãe portadores da mesma mutação.
Os pais não manifestam a síndrome – eles têm, em geral, apenas uma de duas cópias do gene – mas podem transmiti-la. Trata-se de uma roleta-russa biológica, cujos riscos aumentam quanto maior for o número de casamentos dentro da própria família. É o caso da doença identificada em Serrinha dos Pintos. Na época em que foi realizada a pesquisa, um em cada 250 habitantes do município tinha Spoan e um em cada nove era potencialmente transmissor da mutação para a prole.
O aconselhamento envolve exames clínicos e genéticos, cálculo de risco de ocorrência ou recorrência, orientação pré-natal para casais ou gestantes, entre outros. “Atendemos, anualmente, 3.500 pessoas aproximadamente”, contabiliza Zatz.
Pacientes in vitro
Em 2005, os pesquisadores se deram conta de que, para competir com as pesquisas internacionais, teriam de incluir investigações com células-tronco no portfólio de pesquisas do Centro.
A primeira tarefa foi batalhar pela aprovação da Lei de Biossegurança, que, promulgada em março de 2005, autorizou pesquisas com organismos geneticamente modificados e com células-tronco embrionárias.
O capítulo da lei referente ao uso de células-tronco para pesquisa foi contestado sob o argumento de que feriria o artigo 5º da Constituição Federal, que garante o direito à vida. Em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) arbitrou favoravelmente à pesquisa, depois de ouvir cientistas na primeira audiência pública de sua história. “A partir daí, começamos a contar com mais recursos para a investigação e pudemos oferecer alguma esperança às famílias de doentes incuráveis”, afirma Zatz (leia mais em http://revistapesquisa.fapesp.br/2007/05/01/quando-comeca-a-vida/).
As pesquisas são realizadas com células-tronco dos pacientes e testes com modelos animais. “A partir de células-tronco dos pacientes, derivamos, em laboratório, linhagens celulares que representam diferentes tecidos, como ossos, cartilagem, gordura, músculo ou células nervosas. Essas linhagens são nossos pacientes in vitro”, diz.
Assim, é possível estudar como uma mutação num determinado gene se expressa na célula de um paciente, por que um tecido é mais afetado do que outro e por que duas pessoas com a mesma mutação podem ter quadros tão diferentes. Os pesquisadores podem testar inúmeras drogas e terapias gênicas para tentar corrigir aquele defeito.
“Desde que começamos essas pesquisas, coletamos linhagens de células-tronco de mais de 500 pessoas de famílias afetadas”, contabiliza a coordenadora do CEPID. Sete dessas linhagens celulares foram obtidas de quatro portadores de esclerose lateral amiotrófica (ELA) – causada por alteração no gene VAPB, identificada pela equipe do Centro – e de seus familiares sadios.
A partir das células-tronco dos pacientes, foi estabelecida uma metodologia para o desenvolvimento de linhagens de células-tronco pluripotentes induzidas (IPS, da sigla em inglês) – o que permite a conversão de células adultas em células pluripotentes, viabilizando seu uso como células-tronco embrionárias. “A tecnologia valeu ao médico japonês Shinya Yamanaka o prêmio Nobel de Medicina 2012”, lembra Zatz. Yamanaka dividiu a láurea com o inglês John Bertrand Gurdon. “Já temos 40 linhagens de células IPS e estamos oferecendo isso como serviço à comunidade”, acrescenta Zatz.
Outra estratégia de pesquisa envolve a injeção de células-tronco em modelos animais para a avaliação de efeitos clínicos. “Temos vários modelos de camundongos para estudar a regeneração de músculos, modelos de ratos para pesquisa com ossos e modelos de cães para o estudo de distrofias musculares”, descreve Zatz.
Dois dos cães golden retriever que carregam uma mutação genética que os impede de produzir distrofina, proteína essencial à manutenção da integridade dos músculos, são assintomáticos. Os pesquisadores trabalham com a hipótese de que eles possuem genes ou mecanismos protetores que neutralizam o efeito negativo da mutação e querem descobrir quais são (leia mais emhttp://genoma.ib.usp.br/?p=213).
Novas fontes de células-tronco
A equipe do Centro também desenvolve investigações com células-tronco visando a terapia celular. Os pesquisadores identificaram novas fontes de células-tronco mesenquimais – com potencial para formar vários tecidos, como gordura, osso, cartilagem e músculo – na trompa de falópio e no músculo orbicular do lábio, e que resultou em mais uma patente.
As pesquisas revelaram ainda que o tecido do cordão umbilical – e não o sangue do cordão – é rico em células-tronco mesenquimais. “Esse resultado, cuja publicação já foi citada mais de cem vezes, tem uma aplicação prática importante porque os bancos de cordão umbilical têm como rotina guardar o sangue e descartar o tecido”, explica Mayana.
Em estudos pré-clínicos, o grupo comparou o potencial de células-tronco mesenquimais de diferentes fontes (tecido do cordão, trompa de falópio, gordura e polpa dentária) na regeneração muscular e óssea em diferentes modelos animais. Os resultados dessas pesquisas resultaram em 41 publicações internacionais e duas patentes.
Em 2011, a equipe liderada por Mayana Zatz participou do segundo edital do Programa CEPID da FAPESP. A proposta de constituição do Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco foi aprovada e deverá consolidar a experiência do grupo na investigação de doenças genéticas com uso de células-tronco e incorporar novos temas de pesquisa.
Até 2024, o projeto vai comparar a variação do genoma e o funcionamento do cérebro entre indivíduos brasileiros saudáveis com mais de 80 anos e um grupo de pessoas com mais de 60 anos. Também desenvolverá kits para o diagnóstico de doenças raras, estabelecerá parcerias com empresas startups de biotecnologia e implantará programas de educação e difusão da Ciência.
Para saber mais sobre o Centro de Pesquisa sobre o Genoma Humano e Células-Tronco leia também a matéria “Parceiros e parcerias”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Neuralstem divulga uma nova atualização clínica do seu estudo FASE II com CT em ELA



Nov. 12, 2013 /PRNewswire/ -- Neuralstem, Inc.

A Neuralsten revelou que o estudo multicêntrico Fase II com suas células-tronco NSI - 566 para tratar a Esclerose Lateral Amiotrófica completou a administração de todos os pacientes do primeiro grupo, disse Karl Johe, PhD, Presidente do Conselho e Diretor Científico da Neuralstem.

Segundo afirmou o Dr Johe, há um grande entusiasmo pel a  conclusão  do  tratamento dos 3   primeiro s pacientes  do primeiro grupo  que receberam  células-tronco  na região cervical da medula espinhal. Ele afirmou ainda que ”estamos tratando o segundo dos 5 subgrupos e esperamos transplantar todos os 15 pacientes até o segundo trimestre de 2014”.

 A Dra Eva Feldman apresentou recentemente os dados completos do estudo Fase I das células-tronco NSI 566 em ELA no encontro anual da Associação Americana de Neurologia (ANA), estudo esse que mostrou uma desaceleração clara da progressão da doença ou melhora real por mais de 700 a 850 dias, após a cirurgia em 6 pacientes com ELA não bulbar que foram tratados no início do curso da doença. Todos os pacientes na Fase II também são ambulatoriais e dentro de aproximadamente dois anos após o início dos sintomas da doença. Os resultados completos do estudo de Fase I serão tornados público após terem sido publicados em uma revista científica ainda este ano.

O estudo multicêntrico Fase II é projetado para tratar até 15 pacientes ambulatoriais com ELA em cinco grupos diferentes com suas respectivas dosagens.  Os pacientes do primeiro grupo receberam 10 injeções de 200 mil células por injeção. Na sequencia, a dose irá aumentar tanto no número de injeções quanto na quantidade das células por injeção, avançando até a um máximo de 40 injeções com 400.000 células por injeção no quinto subgrupo. Os primeiros 12 pacientes receberão injeções na região cervical da medula espinhal apenas, onde as células estaminais podem ajudar a preservar a função respiratória. Os três pacientes finais receberão injeções tanto na região cervical quanto na região lombar.

Fonte: Neuralstem, Inc.  
Tradutor Google. Pode conter erros de tradução.

Imagem meramente ilustrativa.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Centro de Terapia Celular (CTC) busca produzir células-tronco em larga escala

23/10/2013
Por Claudia Izique
CEPID-FAPESP na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto procura desenvolver novos modelos de diagnóstico e tratamentos mais eficazes para doenças como leucemia, diabetes e esclerose múltipla (CTC)

Agência FAPESP – No início de 2000, o índice de sobrevida de pacientes com leucemia promielocítica aguda (LPA) no Brasil era de 50% contra os mais de 80% registrados nos Estados Unidos e em países europeus.
A maior incidência da doença em países latino-americanos não justificava a discrepância nas estatísticas: a LPA responde bem ao ácido all-trans retinoico (ATRA), medicação que é distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A explicação para a defasagem nos resultados estava no diagnóstico tardio e no consequente atraso no início do tratamento de uma doença que induz a um grave quadro hemorrágico, elevando o número de óbitos.
Associando pesquisa básica e clínica, pesquisadores do Centro de Terapia Celular (CTC), um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) mantido pela FAPESP e sediado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) de Ribeirão Preto, propuseram um novo modelo de diagnóstico, adotado por um consórcio de oito hospitais públicos em cinco estados.
“Em nove anos, a mortalidade caiu pela metade e a sobrevida dos pacientes chegou a 70%”, comemora o pesquisador Eduardo Magalhães Rego. O resultado do trabalho foi capa da revistaBlood, em 14 de março de 2013. O protocolo tornou-se padrão em outros países da América Latina: agora, o consórcio também reúne hospitais do Chile, do Uruguai e do México e, nos próximos meses, incluirá o Paraguai e o Peru.
O novo diagnóstico da LPA traduz uma das missões primordiais do Centro de Terapia Celular e doPrograma CEPID, criado pela FAPESP em 2000: desenvolver pesquisa de excelência, comprometida com a aplicação de resultados.
A partir de hoje, a Agência FAPESP dá início à publicação de uma série de reportagens especiais sobre os CEPIDs apoiados pela Fundação entre 2001 e 2013 e lança um site especialmente para o programa, que pode ser acessado em: cepid.fapesp.br.
“O CTC criou um ambiente fértil para o desenvolvimento de metodologias relacionadas à pesquisa com câncer, células-tronco, biotecnologia e biologia molecular”, avalia Marco Antonio Zago, coordenador do Centro e pró-reitor de Pesquisa da USP. “Fazemos pesquisa básica e temos clínica de tratamento de pacientes, laboratórios no Hemocentro e no Hospital das Clínicas, além de uma unidade de transplante de medula óssea.”
A formulação do novo teste diagnóstico da LPA fez o percurso da bancada à clínica. “A LPA resulta da quebra de dois cromossomos que trocam pedaços entre si, formando um gene de fusão. O desafio era entender como esse gene causa a leucemia”, explica Magalhães Rego.
Utilizando modelos transgênicos, os pesquisadores reproduziram a doença em camundongos e constataram que algumas proteínas, que deveriam atuar como supressoras, não funcionavam. Uma delas, a PML, “aprisionada” em estrutura bem definida em indivíduos sadios, entre doentes apresenta-se dispersa, sem função de regulação do organismo e em interação com outro grupo de proteínas.
A dispersão da PML foi a chave para o teste diagnóstico, realizado por meio de exame de medula óssea em reação a anticorpos “doados por um pesquisador italiano”, como Magalhães Rego diz. “Trata-se de um exame laboratorial de imunofluorescência, disponível em hospitais de porte médio, e que fica pronto em seis horas”, descreve.
O próximo passo será testar o efeito do transplante de células-tronco hematopoiéticas (TCTH), extraídas da medula óssea, no tratamento de infecções oportunistas em portadores de leucemias mieloides agudas.
Diferenciação celular
O TCTH é uma terapia desenvolvida pelo CTC desde o início do ano 2000. “Na época, ainda não se falava em células-tronco. Só usávamos transplante de medula”, lembra Zago. “Tínhamos três fontes, células da medula, do sangue e da placenta, com respostas diferentes no tratamento celular.”
A diferenciação celular e a resposta clínica passaram a ser foco de estudos da equipe. Em 2004, quando uma pesquisa sueca sugeriu que as células-tronco reduziam a resposta imunológica dos organismos porque alteravam o linfócito T, a equipe resolver avaliar o seu uso no tratamento do diabetes, doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as células produtoras de insulina do pâncreas.
A hipótese era a de que, se o ataque fosse interrompido e as células restantes preservadas, seria possível, por meio de TCTH, recuperar o pâncreas, reduzir a dependência de insulina e evitar complicações típicas da doença, como a retinopatia, nefropatias e neuropatias.
Do primeiro protocolo experimental participaram 25 pacientes diagnosticados com diabetes tipo 1. Eles tiveram as células-tronco hematopoiéticas de sua medula óssea coletadas e congeladas antes de se submeterem a uma quimioterapia para zerar o sistema imunológico e interromper a agressão ao pâncreas.
As células-tronco congeladas foram, em seguida, transfundidas, produzindo uma nova medula e novas células sanguíneas. Dos 25 pacientes, três estão livres de insulina e 22 voltaram a utilizar a insulina depois de um determinado período, ainda que em dose inferior à utilizada antes do tratamento.
Um novo protocolo de TCTH foi iniciado em 2009, com outros quatro pacientes com diabetes tipo 1 diagnosticados há menos de cinco meses. A pesquisa tem parceria da Northwestern University, de Chicago, e da Universidade Paris Diderot. “Estamos entusiasmados com os resultados”, adianta a pesquisadora Maria Carolina de Oliveira Rodrigues.
Antes disso, em 2008, em outro protocolo experimental, os pesquisadores tentaram modular o sistema imunológico de pacientes diabéticos por meio de aplicações de células mesenquimais, extraídas da medula de um parente.
“A hipótese era a de que células mesenquimais seriam capazes de migrar e de se diferenciar em células do pâncreas produtoras de insulina”, explicou a pesquisadora Oliveira Rodrigues em umareportagem da Agência FAPESP. A resposta, no caso, não foi animadora e uma nova pesquisa poderá ser realizada.
Um protocolo para o SUS
Protocolo semelhante ao do diabetes tipo 1 tem se mostrado promissor também no tratamento da esclerose múltipla, doença que agride o sistema nervoso central e compromete progressivamente a capacidade neurológica (leia mais em agencia.fapesp.br/10090). Desde 2002, 100 pacientes foram submetidos à quimioterapia e injeção endovenosa de células-tronco hematopoiéticas para interromper o avanço da doença, relata Oliveira Rodrigues.
Ao longo dos últimos 11 anos – período que correspondeu ao financiamento da FAPESP ao CTC –, a administração do quimioterápico foi sendo calibrada à resposta dos pacientes. “Uma terapia muito tóxica foi substituída por outra, mais adequada. Também aprendemos que o transplante não funciona quando a doença está em estágio muito avançado.” O protocolo atual está sendo avaliado junto com a Universidade de Northwestern, e os resultados comparados com os das melhores drogas.
O CTC tem conseguido ótimos resultados também no tratamento da esclerose sistêmica, que afeta progressivamente as células do tecido conjuntivo, causando alterações vasculares e fibrose da pele. O tratamento convencional, com ciclosfosfamida, evita a progressão da doença, mas, em pelo menos um terço dos casos, o TCTH antecedido por quimioterapia é o procedimento recomendado.
Em 48 pacientes, o transplante interrompeu a agressão, revertendo o quadro de degeneração cutânea associado e estabilizando o paciente. “Esse protocolo está em vias de ser adotado pelo SUS”, revela Oliveira Rodrigues.
Os riscos têm de ser ponderados. Em fevereiro de 2013, em parceria com pesquisadores da Northwestern, a equipe do CTC publicou na Lancet um artigo recomendando uma avaliação cardíaca minuciosa para melhor avaliar a oportunidade do transplante, em decorrência, entre outros fatores, do coquetel quimioterápico (leia mais em agencia.fapesp.br/16803). “Iniciaremos um segundo estudo para comparar três esquemas de quimioterapia e avaliar o melhor.”
A excelência e os bons resultados alcançados pela pesquisa devem ser creditados à equipe qualificada, aos parceiros internacionais de peso, como as universidades de Montreal, Guelph, Munchen, King's College, Leiden, entre outras, e, principalmente, ao financiamento de grande porte e de longo prazo.
“A equipe tem competitividade. Nesse período, além do apoio da FAPESP, contamos também com recursos de outras agências de fomento como a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Conselho Nacional de Pesquisa Científica e Tecnológica (CNPq). Isso sem falar do orçamento da própria universidade. O resultado é que os recursos repassados pela FAPESP foram multiplicados por dois”, afirma Zago.
A qualidade dos estudos credenciou o CTC para integrar, desde 2008, a rede de pesquisas formada pelos Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs), por meio da qual desenvolve 30 projetos nas áreas de células-tronco e terapia celular, em parceria com universidades paulistas, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Centro Nacional de Primatas, no Pará. Os projetos são financiados, meio a meio, pelo CNPq e pela FAPESP (leia mais emhttp://lgmb.fmrp.usp.br/inctc).
Em 2013, o CTC teve aprovada uma nova proposta de trabalho, por meio do segundo edital do Programa CEPID. Até 2014, o Centro implementará um ambicioso programa multidisciplinar, com foco no estudo das características moleculares, celulares e biológicas de células normais e patológicas e na avaliação crítica de seu potencial terapêutico. Os objetivos são gerar linhagens brasileiras a serem utilizadas em estudos pré-clínicos e investigar os mecanismos envolvidos no estado de pluripotência, assim como em doenças como disceratose congênita, anemia da Faconi, hemofilia A e doença de Parkinson.
Todos os estudos visam à produção em grande escala de células-tronco, de forma a permitir sua utilização clínica potencial. Nesse período, também seguirão em curso um projeto de transferência de tecnologia com foco na melhoria da saúde pública e um programa de educação em Ciência.
Para saber mais sobre o CTC leia também: Tecnologia para o mercado O círculo virtuoso da ciência.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Universidade de Michigan inicia estudo Fase II em ELA utilizando CT da Neuralsten em 2 pacientes



Rockville, Maryland, 9 de outubro de 2013 – A  Neuralstem   Inc.) anunciou ontem (09/10) que a Universidade de Michigan Health System , em Ann Arbor, Michigan, tratou seus dois primeiros pacientes no estudo de Fase II  com as  células estaminais neurais na Esclerose Lateral Amiotrófica .
Segundo a Neuralsten publicou, “isso completa o primeiro grupo da Fase II, que também está sendo realizado no Hospital da Universidade de Emory , em Atlanta, Georgia” .  Essa pesquisa Fase II é um ensaio de escalonamento de doses  projetado para tratar até 15 pacientes com um máximo de 40 injeções e até 400.000 células por injeção. Todos os pacientes serão ambulatoriais e no máximo com  dois anos desde o início dos sintomas da doença.
O estudo  está sob a direção da Drª Eva Feldman , MD , PhD , Diretora do Instituto de Pesquisa Alfred Taubman, Diretora de Pesquisa da Clínica de ELA da Universidade de Michigan Health System e Presidente da Associação Americana de Neurologia .
O estudo   é projetado para tratar até 15 pacientes ambulatoriais de cinco coortes de dosagem diferentes. Os 12 primeiros pacientes, divididos em quatro grupos, receberão injeções na região cervical da medula espinhal  apenas, onde as células estaminais podem ajudar a preservar a função respiratória .
O primeiro grupo  recebeu 10 injeções  com cerca de 200 mil células por injeção na região cervical. O estudo  vai avançar agora para um máximo de 20 injeções cervicais de até 400 mil células por injeção. Os últimos três pacientes da Fase II receberão  injeções em ambas as regiões cervical e lombar da coluna vertebral . Os  pesquisadores esperam que todos os pacientes sejam    tratados  até o final do segundo trimestre de 2014.

Tradutor Google. Pode conter erros de tradução
Imagem meramente ilustrativa

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Visita do Dr Hemerson a Brianstorm em Israel



Por Paula Balarini

Dr Hemerson Casado, médico com especialidade em Cirurgia Cardíaca, atualmente acometido de ELA, fez uma importante visita ao Laboratorio Brainstorm em Israel, sendo  recebido pelo presidente Chaim Lebovits e pelos maiores cientistas do estudo ( Daniel Offen e Adrian Harel).

Dr  Hemerson conseguiu convence-los a iniciar um braço do estudo no Brasil, e para tanto  eles nos entregaram ima lista de exigencias cientificas, estruturais, politicas, burocraticas e financeiras. Se conseguirmos preencher todos os criterios teremos exito no Brasil.


Saiba mais sobre a Brianstorm:

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Dr Hemerson Casado, médico e paciente de ELA fala na Tv Gazeta de Alagoas sobre a doença.

Dr Hemerson e esposa chegando em Tel Aviv
 
  
Por Antônio Jorge de Melo
 
Desde que foi diagnosticado como paciente de ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), o médico alagoano Hemerson Casado Gama tem se dedicado com afinco a questão da vinda para o Brasil de novos tratamentos experimentais para combater esta terrível doença, que até hoje não possui um tratamento satisfatório ou que ao menos retenha a evolução da doença, que tem um prognóstico muito desfavorável para o paciente que dela é acometido por ser progressiva e degenerativa. 

No último dia 26/09 a TV GAZETA de Alagoas apresentou uma importante entrevista com o Dr Hemerson, onde ele fala da sua luta pessoal contra a doença, e seus projetos para que o Brasil possa em breve entrar no  seleto circuito dos paises que fazem pesquisas clínicas em humanos acometidos desta doença.

Veja a entrevista:
http://g1.globo.com/al/alagoas/bom-dia-alagoas/videos/t/edicoes/v/saiba-mais-sobre-a-doenca-esclerose-lateral-amiotrofica/2849135/

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Nova mensagem do médico e paciente de ELA Dr. Hemerson Casado


Caros amigos,

 Há um ano venho sofrendo de Esclerose Lateral Amiotrófica, uma doença rara que não tem apresenta nem tratamento nem cura, tenho buscado em meu nome e em nome de todos os brasileiros que sofrem desta doença informações sobre pesquisas científicas em humanos que possam representar esperança para muitos cidadãos que vivem hoje num total estado de inércia. Após terem seu diagnóstico confirmado estas pessoas passam a viver isolados em suas casas sofrendo a total incapacidade da medicina intervir a seu favor. 
 

Sendo eu um médico que há 24 anos vem atuando na medicina, na especialidade de cardiologia e cirurgia cardíaca, buscando sempre absorver as melhores técnicas cirúrgicas e as melhores medicações e utilizá-las em nosso meio junto com toda a sociedade brasileira de cirurgia cardíaca. Tive a honra de trabalhar muitos anos com o famoso cirurgião José Wanderlei Neto que é um exemplo vivo desta conquista. Atualmente minha missão é a de visitar os mais respeitados centros internacionais de neurociência e tentar conectar esses centros com nossas instituições universitárias, institutos de pesquisa e hospitais, sempre buscando também ter os cientistas e médicos presente em todas as discussões e decisões. 
 
Vou à Israel dia 30 de setembro, como um ilustre desconhecido, baterei em portas que não tenho a convicção que serão abertas para uma boa recepção. Tudo certamente seria diferente se caso fosse esta minha jornada apoiada pelas entidades que tem poderes de decisão sobre determinados assuntos como o agora tratado. Solicito a apreciação do presidente do senado brasileiro, senador Renan Calheiros, senador Fernando Collor da comissão de relações exteriores e os deputados que compõe a comissão de doenças raras presidida pelo deputado federal Maurício Quintela e que conta com a participação da deputado federal Rosinha da Adefal. Estas autoridades podem me conceder credenciais como observador científico do congresso nacional o que tornará minha recepção em Israel diferenciada entre as instituições diplomáticas  governamentais, universitárias, hospitalares e filantrópicas.
 
Os custos desta viagem, que ainda inclui a visita à centros de pesquisa na Itália, Rússia e Inglaterra, foram obtidas graças a ajuda de familiares e amigos próximos. Não é uma viagem de turismo ou de negócios e sim uma missão humanitária onde buscarei alternativas que me beneficie, mais também a todos. Rogo que as pessoas que estejam relacionadas neste texto possam refletir e passar a participar ativamente deste projeto, que é de todos os brasileiros.
 
É necessário que qualquer contato ou conhecimento como membros da colônia israelita ou de judeus de outros países que possam ter influência em Israel que possam solicitar destas pessoas, que se mobilizem para que sejamos recebidos como irmãos e que nossas necessidades sejam atendidas em honra à próspera relação que existe entre o Brasil e a Nação Judaica. 
Na esperança de obter a atenção e ajuda de todos, 
 
Atenciosamente, 
Hemerson Casado Gama
Cirugião Cardiovascular
Paciente  de ELA