Por Antonio Jorge de Melo
Na última quinta-feira,
em carta publicada em jornais como Folha de S.Paulo e O Estado de S.Paulo,
profissionais médicos e pesquisadores criticam a demora que prejudica pacientes
e pesquisadores em uma CARTA ABERTA DOS CIENTISTAS
BRASILEIROS A EXMA SRA PRESIDENTE DA REPÚBLICA DILMA ROUSSEFF SOBRE O ATRASO NA
PESQUISA CLÍNICA NO BRASIL:
Em resposta, Dr Jorge
Venâncio, coordenador do CONEP disse que os cientistas que assinaram o
abaixo-assinado estão equivocados. A minuta do CONEP, ele diz, mantém a
centralização da decisões sobre ética em pesquisa clínica, o que é importante
para que exista uniformidade nas avaliações. Ele critica a maneira como se dá o
andamento do projeto de lei sobre o tema. “Estão tentando aprovar esse projeto
a toque de caixa, sem discussão e sem audiência pública”.
Por exemplo, ele afirma
que será ruim se os pacientes não tiverem mais o direito garantido de receber o
melhor tratamento disponível para as suas doenças após terem participado de
estudos clínicos. Hoje, isso é obrigatório. Quanto aos atrasos,
disse à Folha que pretende publicar todos os registros de chegada e saída de
processos. “Em julho nossa média de resposta ficou em 45 dias, incluindo
processos e pendências.”
Ele diz também que vão
lançar um manual para evitar os erros mais comuns cometidos por pesquisadores e
indústria.
Dr Jorge Venâncio, o primeiro a esquerda |
Para quem não se
lembra, no último dia 13 de julho Dr Jorge Venâncio participou da Audiência Pública
no Senado sobre ELA, representando o CONEP. Naquela oportunidade perguntei ao
Dr Jorge Venâncio sobre a tal pesquisa com células-tronco mesenquimais que foi
aprovada em 24 horas pelo CONEP, mas cuja informação não se tornou de domínio público
para os pacientes de ELA, familiares e demais partes interessadas. (http://celulas-troncoja.blogspot.com.br/2015/07/o-milagre-das-24-horas-oucomo-aprovar.html)
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