sábado, 13 de agosto de 2016

AL THERAPY DEVELOPMENT: CHALLENGES AND OPPORTUNITIES


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Michael Benatar Neurology, University of Miami, Miami, FL, US
STEM CELL THERAPY IN ALS

Jonathan D. Glass1 , Nicholas M. Boulis1 , Parag G. Patil2 , Nazem Atassi3 , Merit Cudkowicz4 , Karl Johe5 , Stephen A. Goutman2 , Eva L. Feldman6 1 Emory University, Atlanta, GA, US;2 University of Michigan, Ann Arbor, MI, US;3 Massachusetts General Hospital, Boston, MA, US;4 Neurology, MGH, Boston, MA, US;5 Neuralstem, Inc., Germantown, MD, US;6 Department Of Neurology, University of Michigan, Ann Arbor, MI, US that correlate with ALSFRS-R scores were examined to inform future trial phase endpoints, and the Phase 2a trial was expanded to include 3 surgical centers, supporting the feasibility of future largerscale trials. Overall, our progress to date supports continued examination of this therapeutic strategy, and future trial phases assessing effi cacy are being planned.

As terapias celulares oferecem múltiplos benefícios para combater a complexa gênese da esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença fatal caracterizada pela progressiva degeneração dos neurônios motores. Enquanto vários tipos de célula e diferentes formas de entrega farmacológiatêm sido examinados, a nossa experiência no desenvolvimento de uma estratégia de transplante intra espinal empregando células-tronco humanas (HSSC, da sigla em ingles para human spinal stem cells) nos conduziu a dois ensaios clínicos pela primeira vez testados em humanos e aprovados pelo FDA. 
O ensaio de Fase 1 seguiu um planejamento com escalonamento de risco em que 15 pacientes com ELA foram submetidos a um risco aumentado por 5 com basenos seus níveis de deficiência no momento da cirurgia e no número e atribuição de injeções. Doses finais variaram de 500000 a 1 milhão de células e foram aplicadas em 5 ou 10 injeções unilaterais ou bilaterais, objetivando atingir amedula espinhal lombar e/ou cervical. Os resultados demonstraram que a estratégia de transplante intra espinhal de células tronco foi segura, viável e bem tolerada, e o monitoramento da evolução clínica ainda revelou uma visão preliminar sobre os potenciais de atividade biológica da células-tronco. No ensaio de Fase 2a subsequente, a segurança das doses crescentes de células estaminais com variações de 2 a 16 milhões de células, níveisestes obtidos através de um aumento das concentrações por injeção e do número de injeções, foi avaliada.

A análise dos resultados estão em curso e serão apresentados, no entanto, a abordagem aplicada foi bem tolerada em todos os grupos, incluindo o grupo que recebeu 8 milhões de células em mais de 20 injeções e em ambas as regiões da medula espinhal cervical e lombar. Comparação entre as medições dos resultados funcionais dos pacientes após o procedimento com grupos de controle históricos também revelou que a terapia não acelera a progressão da doença, adicionalmente verificando a segurança, comjanelas potenciais de atividade biológica que foram novamente observadas. Além disso, a observação dos potenciais resultados e medições que se correlacionam com os valores da escala de avaliação clínica e funcional do comprometimento respiratório (ALSFRS-R) foram examinados para informar futuros pontos finais da fase de testes, e o ensaio de Fase 2a foi expandido para incluir 3 centros cirúrgicos, dando apoio a viabilidade de futuros ensaios em grande escala.

No geral, o nosso progresso até o momento suporta o exame continuado dessa estratégia terapêutica, e futuras fases de ensaios que avaliam a eficácia estão sendo planejadas.


Tradução do abstract: STEM CELL THERAPY IN ALS
Natasha Marzliak